Sucessao familiar é destaque no congresso da AGERT

Cerca de 90% das empresas brasileiras são administradas por famílias. Quando falamos em empresas do setor da radiodifusão este número chega a praticamente 100%. É o que acredita o consultor de empresas familiares e professor da FGV-SP, Rogério Tsukamoto.

 

palestra_sucesso_familiarAs empresas familiares têm muitas vantagens; porém precisam ser bem administradas. “De cada três empresas familiares existentes no Brasil, duas fecharão as portas até a próxima geração”, afirma Rogério.

 

Como vantagens das empresas familiares, Rogério destaca a menor hierarquização, o que permite a tomada de decisões mais rápidas. Além disso, não sofrem tanto os reflexos de crises econômicas mundiais por atuarem em mercados mais específicos.

Para o especialista, o maior desafio da sucessão familiar é estimular a valorização do negócio por parte dos filhos, que recebem tudo pronto para gerenciar, e abrir espaço para as novas gerações. “Recomendo sempre que o executivo, ao decidir passar o negócio ao seu herdeiro, deixe de atuar completamente, não interferindo mais nas decisões da empresa”.

Para evitar problemas no processo de sucessão familiar, principalmente entre sócios e seus herdeiros, a dica é reger a conduta e o funcionamento do negócio com regras transparentes, todas registradas no papel, em um acordo de acionistas, para garantir o governo e o patrimônio da empresa, além de um instrumento legal mais simples, denominado código de ética.