No dia do Rádio, candidatos ao Governo do Estado participam de debate na AGERT

Na data de comemoração dos 84 anos do Rádio no Brasil, dia 25 de setembro, a AGERT promoveu o Debate Eleições 2006, com os candidatos ao governo do Estado, na sede da Associação. O debate foi transmitido em cadeia por 124 emissoras de rádio e 51 transmitiram o evento pela internet. Participaram nove dos 10 candidatos ao Piratini, que falaram sobre agricultura, desenvolvimento, educação, gestão pública, habitação, impostos, saúde e segurança. Alceu Collares (PDT), Beto Grill (PSB), Edison Pereira (PV), Francisco Turra (PP), Guilherme Giordano (PCO), Olívio Dutra (PT-PCdoB), Pedro Couto (PSDC), Roberto Robaina (P-Sol-PCB-PSTU) e Yeda Crusius (PSDB-PFL-PPS-PL-PSC-PHS-PTdoB-PRTB-PAN-PRONA-PTC). O candidato ao governo Germano Rigotto (PMDB, PTB, PMN), agradeceu ao convite, informando que não pode participar do debate por estar no exercício do cargo de governador, estando impossibilitado de comparecer.

Na abertura do debate, Giordano informou, que está sendo feito uma mobilização contra a cassação da candidatura de Ruy Costa Pimenta para presidente da República. Robaina acredita que a crise do Rio Grande do Sul é grave. “E parte fundamental disso é que 20% dos recursos arrecadados pelo Estado são roubados pelo sistema financeiro e por Brasília, faltando para a saúde, educação, segurança pública e agricultura”, disse. Couto enfatizou que o rádio é o principal instrumento da liberdade de opinião e sua candidatura propõe “tirar o Rio Grande da situação que está. Não serão os partidos tradicionais que terão condições de executar essa tarefa”, acredita.

Segundo Collares, o Rio Grande do Sul está vivendo a pior de todas as crises. “O PDT é o único partido que não está envolvido em nenhum caso de corrupção, e todos os outros partidos estão com as mãos sujas”, disse ele. “Estamos indignados com o crescimento da nossa produção industrial entre 2000 e 2005 que foi de 16,5% enquanto no Rio Grande do Sul mal chegou a 2,6¨%. Na agricultura queda de produtividade em relação ao Brasil”, complementou Turra. “Nós estamos oferecendo um conjunto de propostas para a superação da crise no Estado, estruturando as finanças do Estado, com políticas de desenvolvimento econômico, que possam fazer a transformação do Rio Grande do Sul”, assegurou Grill.

“Vivemos uma imensa crise motivada pela corrupção. Aqui no Rio Grande do Sul é à hora de mudar com a Coligação Rio Grande Afirmativo, trazendo para o Estado um ciclo novo com condições para o desenvolvimento”, argumentou Yeda Crusius. “A nossa proposta é desenvolvimento com dialogo e inclusão social, tendo o povo gaúcho protagonista, sintonizando o Brasil com o Rio Grande do Sul”, disse Dutra. “O Partido Verde não se envolveu com nenhuma corrupção, derrubando no Congresso Nacional um presidente que queria tapear os corruptos”, diz Pereira ao fazer um apelo que o PV continue e eleja um deputado federal no Rio Grande do Sul.