HISTÓRICO

 
Nome
 
Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão - AGERT
 
 
Fundação
 

A AGERT foi fundada em 13 de dezembro de 1962 por sessenta e dois empresários gaúchos de radiodifusão, reunidos nos salões da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), cedida por seu presidente, o jornalista Alberto André. Seu associados são hoje 155 emissoras AM e 164 FM, 22 estações de televisão e 7 representantes comerciais, totalizando 348 filiados. A estrutura da diretoria da AGERT é composta por Presidente, 10 Vice-Presidentes, 09 Vice-Presidentes Regionais e 14 Diretores. Atualmente, possui 348 filiados, entre emissoras de rádio, televisão e representantes comerciais. 

Visão

Promover o desenvolvimento diferenciado de seus filiados no contexto da radiodifusão.

Missão

A AGERT tem como missão representar e defender os interesses da radiodifusão gaúcha, prestando-lhe suporte técnico e jurídico institucional, bem como contribuir para o desenvolvimento de seus recursos humanos e para o incremento de sua produtividade.

Princípios

- Defender os interesses da radiodifusão.

- Acompanhar e participar do desenvolvimento tecnológico.

- Produzir e incentivar a capacitação profissional.

- Agilizar as informações para filiados.

- Manter postura ética na condução de suas atividades.

- Respeitar os interesses coletivos.

Histórico

A AGERT começou a partir da luta de alguns radiodifusores com o objetivo de dar a importância merecida aos veículos de comunicação.

Na década de 60 a televisão ensaiava seus primeiros passos, enquanto o rádio já estava consolidado no papel de ágil e confiável elemento de ligação dos mais distantes pontos do país às grandes cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo e a recém-nascida Brasília. No intervalo entre a renúncia de Jânio Quadro e a posse do governo João Goulart, em que Rainieri Mazzilli esteve na Presidência da República, formou-se a Rede da Legalidade no Rio Grande do Sul, cadeia de rádios liderada pelo então governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola, que pedia respeito à Constituição e a posse de João Goulart, efetivada em setembro de 1961. Brizola comandou a rede de emissoras a partir da Rádio Guaíba AM, transmitindo ininterruptamente dos porões do Palácio Piratini, os “porões da legalidade”.

Não havia transcorrido ainda um ano da posse de Jango e pairava sobre a radiodifusão a ameaça de estatização. Para evitar a estatização, uma comitiva de radiodifusores gaúchos, atendendo a convocação de João de Medeiros Calmon, esteve em Brasília. Através de pressão na Câmara de Deputados, a comissão conseguiu vetar os 22 itens apostos por Jango ao Código Brasileiro de Telecomunicações, que propunham entregar ao Estado o controle total das estações de rádio e televisão do país. Como conseqüência, no dia 27 de novembro de 1962 foi fundada a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT).

Seguindo o exemplo, o grupo formado por Flávio Alcaraz Gomes, representando a Companhia Caldas Júnior, Hugo Vitor Ferlauto, das Emissoras Reunidas, Antônio Abelin, da Rádio Imembuí de Santa Maria, René Corbelini, da Rádio Charrua de Uruguaiana, Nelson Dimas de Oliveira, dos Diários Associados, Salvadore Rosito, da Difusora, Frankilin Peres, comercial da Rádio Farroupilha, Maurício Sirotsky Sobrinho, Rádio Gaúcha, Frederico Arnaldo Balvê, Emissoras Reunidas, entre outros, fundarou a Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (AGERT), em 13 de dezembro de 1962. A AGERT nascia com suas raízes plantadas na defesa da liberdade de informação e livre iniciativa.

Radiodifusores que comandaram a Agert

O primeiro presidente da associação foi o jornalista Nelson Dimas de Oliveira - na época Superintendente dos Diários Associados do RGS, cujo mandato foi de 13 de dezembro de 1962 até 21 de novembro de 1966. Nesta gestão, a Agert reuniu pela primeira vez os radiodifusores gaúchos em Congresso, em 1964.

O segundo presidente foi Gildo Milmann, diretor da Rádio Cultura de Gravataí, de 22 de novembro de 1966 até 14 de dezembro de 1970. Na sua gestão, Milmann manteve os diretores anteriormente eleitos em seus cargos. Foi nessa gestão que a Agert adquiriu sua sede própria, na Rua dos Andradas, 123/10°. Milmann promoveu congressos de emissoras em Caxias do Sul e Santa Maria e viu nascer o Sindicato das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado.

O próximo presidente foi Flávio Alcaraz Gomes, da Rádio Guaíba, de 15 de dezembro de 1970 até 11 de dezembro de 1974. A eleição foi bastante concorrida e a vitória foi com uma pequena margem de votos. Essa foi a última vez que foram apresentados dois candidatos para a presidência da Agert.

Antônio Abelin, da Rádio Imembuí de Santa Maria, foi o quarto presidente no período de 12 de dezembro de 1974 até 22 de outubro de 1978. Em meio à gestão de Abelin, em 1976, o Ministro das Comunicações do Brasil, Euclides Quandt de Oliveira, esteve em Gramado com sua equipe e assinou o Plano Básico de Radiodifusão Brasileira. No final da gestão de Abelin, a Agert patrocinou o XI Congresso Brasileiro de Radiodifusão, realizado em Caxias do Sul. Nessa ocasião Abelin aproveitou para se despedir do Estado, já que estava assumindo a superintendência da Abert.

O quinto presidente foi Fernando Ernesto Corrêa, então Diretor Superintendente da RBS, de 23 de outubro de 1978 até 21 de outubro de 1982. Corrêa teve sua administração pautada pelo profissionalismo e iniciouos Congressos no Hotel Laje de Pedra, em Canela, onde a Agert realiza, em todos os anos ímpares, o Congresso de Rádio e Televisão. Na sua gestão, a Agert teve que ingressar em juízo para reconduzir todas as emissoras filiadas aos jogos patrocinados pela FGF - que naquele ano havia assinado um contrato de exclusividade com uma das emissoras associadas. Vencendo em todas as etapas, as emissoras puderam transmitir os jogos sem ônus algum.

David Figueiredo Martins, então Diretor da Rádio Palmeira das Missões, foi o sexto presidente no período de 22 de outubro de 1982 até 6 de novembro de 1986. O principal ponto de sua administração foi o grande prestígio conquistado pelas emissoras de rádio do interior, com reuniões seguidas em todas as regiões. Em 1983 e 1985 dirigiu o os Congressos Gaúchos.

Otávio Dumit Gadret, Diretor da Rede Pampa de Comunicação, foi o sétimo presidente de 7 de novembro de 1986 até 24 de janeiro de 1989.Na sua gestão, foi realizado o VIII Congresso Gaúcho de Radiodifusão, com presença maciça dos empresários do setor. Promoveu diversas reuniões no interior e uma internacional, em Santana do Livramento, juntamente com empresários argentinos, quando foram debatidos os horários de redução de potência das emissoras, de acordo com tratados assinados por todos os países interessados.

O oitavo e décimo presidente foi Lauro Mathias Müller, Diretor do Independente, de 25 de janeiro de 1989 até 17 de outubro de 1991 e posteriormente de 1995/1997. Pautou sua ação especialmente pelo intercâmbio com a Abert, tendo sido seu vice-presidente. Incentivou ainda a realização de encontros em diversas regiões do estado.

Ricardo Ferro Gentilini foi o nono presidente de 17 de outubro de 1991 até 13 de agosto de 1992. Gentilini renunciou ao cargo, sendo substituído por Enio Berwanger, da Rede Pampa de Comunicação, até 1993. Berwanger voltou a ser eleito presidente para o biênio 98/99, mas faleceu em março de 1998 no exercício do mandato.

Paulo Sérgio Pinto foi o décimo primeiro radiodifusor a ocupar o cargo de presidente da Agert. Foi empossado em abril de 1998, substituindo Berwanger e ficou no cargo até 1999, sendo reeleito para as duas gestões seguidas de 20 de outubro de 1999 até 18 de outubro de 2001 e dessa data até 15 de outubro de 2003.

Logo após, Afonso Antunes Motta assumiu o comando da Agert. Na sua gestão, implantou o Relatório Social da entidade, com a realização de levantamento junto às emissoras associadas no valor disponibilizado gratuitamente para projetos comunitários voltados para a área assistencial, cultural, ecológica ou recreativa, por meio da cedência de espaços comerciais gratuitos.

Roberto Cervo Melão foi o presidente posterior. No seu período, a Agert recebeu a indicação das demais Associações Estaduais do setor para representar o segmento no Conselho Superior da ABERT, como forma de reconhecimento pela sua atuação em favor dos associados.

Alexandre Gadret comandou a Agert no período em que a instituição completou seus 50 anos. No seu mandato, uma parceria com o Governo do Estado para a veiculação do Programa Mateando com o Rio Grande reforçou a força do meio rádio como canal de comunicação entre os cidadãos e os governantes, levando aos gaúchos informações relevantes do Estado.

Atualmente, Roberto Cervo Melão ocupa a titularidade da Associação Gaúcha das Emissoras de Rádio e Televisão.

 

Nelson Dimas de Oliveira - 13/12/1962 a 21/11/1966

Depoimento de Antônio Abelin sobre Dimas: “Ao regressar ao sul, em novembro de 1962, Nelson Dimas e vários radiodifusores gaúchos adotaram providências para a fundação da AGERT. Fundada a AGERT e eleita sua primeira diretoria, Nelson Dimas instalou a sede, provisoriamente, no prédio dos Diários Associados, à rua Sete de Setembro. Sua gestão foi marcada por ampliar as atividades da Associação, contatos com as emissoras da capital e interior, gestões junto às autoridades às quais encaminhava pleitos da radiodifusão. Foi um trabalho de pioneirismo para a consolidação da entidade, e segunda estadual existente no país depois da AESP.” Após muitas lutas os pioneiros liderados por Nelson Dimas conseguiram mostrar que a verdadeira vocação da radiodifusão era, desde a sua origem, uma atividade eminentemente privada e que necessitava funcionar em sistema de liberdade. Estas premissas foram consignadas no Estatuto Social da entidade, em 21 de novembro de 1964, documento este onde esta reafirmada a independência da radiodifusão, apoio ao sistema democrático, à liberdade de informação e pensamento. Este ideário, mantido até os dias de hoje pela AGERT, foi elaborado por Flávio Alcaraz Gomes, representando a Rádio Guaíba, Jaime Sirotsky, da Rádio Gaúcha e Alvino Alves de Andrade, ex-secretário executivo da AGERT.

 

Gildo Milman - 22/11/1966 a 14/12/1970

"A sede própria foi adquirida durante nossa gestão, autorizada pelo então governador Cel. Peracchi Barcelos. A aquisição foi realizada através de financiamento junto à Caixa Econômica Estadual, presidida na época pelo dr. Sinval Guazzelli. O plano de pagamento foi elaborado por técnicos daquela instituição financeira de maneira que permitisse o atendimento das parcelas mensais, se sobressaltos. Celebrada a escritura definitiva de compra e venda, com garantia hipotecária à Caixa Econômica Estadual, foram realizadas reformas e adaptações no imóvel que teve, meses após, inauguração festiva, com a presença do Governador, Prefeito, Deputados, Secretários e grande número de radiodifusores e, especialmente, o dr. João Calmon, primeiro presidente da ABERT. A nova sede se constituiu numa imposição do crescimento da AGERT e da necessidade de desocupar uma pequena sala, no interior da sede dos Diários e Emissores Associadas, na rua Sete de Setembro, onde hoje funciona o Banco Ioschpe. Efetivamente na nova sede, além de materializar um sonho de uma administração, consolidou o espírito associativo e o carinho da radiodifusão pela sua AGERT.

Os primeiros Congressos Estaduais tinham como objetivo, além do consagramento da classe, a atualização de informações técnicas e legislativas. Os encontros anuais da AGERT eram o grande fórum de debates, conhecimento e aperfeiçoamento. Os Congressos, principalmente, os primeiros: de Caxias do Sul e Santa Maria, tiveram o mérito de marcar a presença das autoridades federais, através dos Ministros de Comunicações e suas assessorias, aproximando as emissoras dos responsáveis pelas concessões e sua fiscalização. Assim, o poder concedente perdeu a aparência de cobrador e punidor para se transformar no assessor, no aconselhador dos radiodifusores que, desta forma, aperfeiçoaram suas empresas, sem atropelos.

O perfil do rádio, no período de nossa administração se caracterizou, como dito anteriormente, pelo aperfeiçoamento técnico e legal das emissoras. Em termos de mercado, existiam à época três canais de TV: Canal 5 (Associado), Canal 12 (Gaúcha) e Canal 10 (Difusora), esta última pioneira na transmissão a cores. Foi nessa fase que o rádio sentiu necessidade de afirmar-se como veículo musical e informativo, que valendo-se da instantaneidade de sua atuação, prestava serviços relevantes às suas comunidades. Lembro que nessa fase, as emissoras de rádio foram se adequando às normas legais reguladoras de suas atividades, através da ação fiscalizadora do DENTEL. Nesse período, além da AGERT, ficou consolidado o Sindicato das Emissoras de Rádio e TV, correspondendo à necessidade de disciplinar as relações das empresas com seus funcionários. Foi celebrado o primeiro convênio, em âmbito estadual, com o ECAD, posteriormente com alcance nacional, através da ABERT. As relações da AGERT com o Governo Federal foram estreitadas, através de visitas, consultas e convênios com o Ministério das Comunicações, o que tornou possível uma convivência tranqüila e com excelentes resultados para a radiodifusão.

A AGERT teve presença e atuação marcantes em Congressos Nacionais da Radiodifusão. Cumpre salientar a participação em Congresso de Recife e outro em Poços de Caldas, em Minas Gerais, sendo este último presidido por nós, numa vibrante homenagem a nossa AGERT. Estes congressos eram organizados pela ABERT, nos moldes, preconizados e adotados pela AGERT, o que, pela experiência acumulada, resultavam sempre em sucesso. O “Jornal da AGERT” orientador dos radiodifusores, alcançava todas as emissoras do país e órgãos governamentais. Implantando nesta fase de vida da AGERT, embora alterado em forma, ainda hoje é o órgão de divulgação importante da radiodifusão e representa, como todas as demais aqui narradas e outras que o tempo superou, conquistas de uma classe de empresários idealistas e laboriosos, que acreditaram no rádio e na TV. E, sobretudo, acreditaram e acreditam em sua AGERT".

 

Flávio Alcaraz Gomes - 15/12/1970 a 11/12/1974

“Em dezembro de 1962, voltei do Rio, depois de memorável batalha, na qual conseguimos – nós, os diretores de rádio das principais emissoras brasileiras – derrubar os vetos apostos por João Goulart ao Código Nacional de Comunicações. Se passassem, a radiodifusão brasileira seria estatizada. Voltei altamente gratificado, pois, vitoriosa nossa tese no Congresso, fundamos a ABERT. Fui eleito vice-presidente, numa distinção ao Rio Grande, que, por nosso intermédio havia feito a mobilização nacional contra o governo. Chegado aqui, convidei os diretores das principais rádios locais para uma reunião. Foi realizada na sede da ARI, onde fundamos a AGERT, elegendo seu primeiro presidente, Nelson Dimas de Oliveira, diretor dos então poderosos Diários Associados. Só tenho gratas lembranças da AGERT, especialmente dos dois períodos em que fui seu presidente. A primeira eleição foi dura: levantei-me como oposição à diretoria de meu amigo, o advogado Gildo Milman, que se dispunha a conquistar seu terceiro mandato. Num pleito duro e renhido, disputado voto a voto, venci.

Curioso é que, embora da Rádio Guaíba, não contei com o apoio de seu dono, nem de seu diretor estatutário. Quem me ajudou a vitoriar-me, foi, justamente, um concorrente, mas nem por isso menos amigo: Maurício Sirotsky Sobrinho. Maurício, aliás, dois anos antes havia concorrido à presidência, tentando derrotar Milman em sua caminhada rumo ao segundo mandato.Foi derrotado, e para tal contribuíram os votos das Emissoras Reunidas. Seu representante Hugo Vitor Ferlauto, embora houvesse prometido votar em Maurício à última hora o fez em Milman. Fernando Ernesto apelidou-o de “Calabar”. Mas, pouco tempo depois, voltaram a ser amigos. A partir de minha gestão, as coisas se pacificaram. Tanto que fui reeleito por aclamação. E quando cumpria meu segundo mandato, companheiros insistiram para que eu fosse conduzido a um terceiro período. Recusei, indicando Antônio Abelin como sucessor e, a partir de então, inaugurando a hoje tradição de cada presidente – se cumprir bem seu mandato, assumir um segundo e depois passar o comando.

Durante minha gestão profissionalizei a AGERT, criando seu jornal e, mais importante, contratando engenheiros especializados, que encaminharam ao governo as pretensões do Rio Grande na redistribuição dos canais de rádio e TV em nosso Estado. Nos Congressos, demos à AGERT projeção nacional. Foi um bom trabalho, foram bons tempos. Éramos mais moços e mais ingênuos, mas primeiro plantamos a semente e depois cultivamos o arbusto que hoje é essa frondosa árvore da ABERT, a mais importante associação dentre todas as congêneres em nosso Brasil.”

 

Antônio Abelin - 12/12/1974 a 22/10/1978

“Minha eleição marcou o início da alternância de presidentes, ou seja, caberia ao interior e depois à capital e assim sucessivamente. A radiodifusão brasileira já apresentava sinais de modernização, especialmente porque foram definidas as normas do novo Plano de Ondas Médias assinado durante meu mandato, em Congresso realizado em Gramado. Com o crescimento da televisão, as emissoras de rádio iniciaram um trabalho para melhorar suas programações e adquirir modernos equipamentos de transmissão. Poucas eram as relações institucionais, no caso, com o governo do estado, mas houve sempre um cordial entendimento e os eventos programados pela AGERT eram sempre prestigiados com a presença dos governadores da época e outras autoridades estaduais. Com a área do Ministério das Comunicações, houve sempre bom relacionamento, mantendo a AGERT constantes contatos com os titulares daquela Pasta e assessores.

Devo ressaltar que ainda em minha gestão, a AGERT foi organizadora e anfitriã do XI Congresso Brasileiro de Radiodifusão realizado em 1978 em Caxias do Sul. Adotamos o sistema de visitas ao interior do estado e marcamos presença em várias regiões e realizamos reuniões com várias emissoras locais, resultando, inclusive, na superação de divergências que ocorriam entre emissoras concorrentes. Ademais foram realizados alguns encontros regionais. Quase ao final de meu mandato fui convidado para assumir a superintendência da ABERT. Coordenei ainda a realização do Congresso realizado em Caxias e de imediato me afastei da presidência da AGERT para ficar somente com o cargo de superintendente da entidade nacional. Como participei da fundação da ABERT em Brasília e, dias após, da fundação da AGERT, em Porto Alegre, vivi a partir de então todos os momentos e vi os fatos mais destacados em que esteve envolvida a radiodifusão brasileira até os dias de hoje. A experiência no acompanhamento dos acontecimentos deu-me uma visão melhor para poder dirigir a AGERT e, posteriormente, no exercício de executivo na ABERT.”

 

Fernando Ernesto Corrêa - 23/10/1978 a 21/10/1982

“Exerci a presidência da AGERT por dois mandatos, entre 1978 e 1982. Criamos e incentivamos os cursos de treinamento e de regularização profissional. Fizemos um convênio com a Fundação Educacional Padre Landell de Moura (FEPLAM), que desenvolveu diversos cursos de aperfeiçoamento gerencial e, especialmente, realizou cursos de regularização de operadores e locutores, adaptando-os à lei que regulamentou a profissão de radialista. Neste campo, a AGERT foi pioneira no país. Patrocinamos uma contenda de repercussão nacional com a Federação Gaúcha de Futebol, que decidiu dar a exclusividade da transmissão dos jogos do campeonato gaúcho para a Rádio Farroupilha. A AGERT entendeu que essa exclusividade quebrava o princípio da isonomia nas coberturas jornalísticas e representava uma ameaça à plena liberdade de imprensa. Contratamos os advogados Pinheiro Machado e Luiz Madeira e ganhamos em todas as instâncias judiciais, evitando um grave precedente. Também fizemos a integração com o interior, incluindo vários companheiros de fora da capital na diretoria e realizando vários seminários técnicos e administrativos nas cidades pólo de nosso Estado, tradição mantida pelos presidentes que nos substituíram. Estreitamos as relações com a ABERT, definindo as competências das duas entidades e incluindo, como praxe, um representante da AGERT na diretoria da ABERT.”

 

David Figueiredo Martins - 22/10/1982 a 6/11/1986

Depoimento de Raul Corrêa sobre David: "David Figueiredo Martins nasceu em Palmeira das Missões em 10 de abril de 1928. Fez seus estudos preliminares no Instituto Educacional em Passo Fundo. Em 1949 associou-se à Alarico Leite do Amaral – que viria a ser seu sogro – e instalou a Rádio Palmeira AM. Em 1982, por razões particulares, passou o comando da emissoras ao atual proprietário Lourenço Ardenghi Filho. Ingressou na AGERT desde a sua fundação, da qual participou, sendo por mais de uma gestão vice-presidente e assumindo a Presidência em 1982. Reeleito em 1984 concluiu seus 4 anos de mandato em 1986. No seu período de gestão, incentivou ao máximo o relacionamento com as emissoras de rádio localizadas em toda a geografia do Estado. Participou sempre das reuniões (encontros) regionais, organizou e dirigiu os Congressos Gaúchos de Radiodifusão em 1983 e 1985 – comparecendo também a todos os Congressos da ABERT até deixar a condição de radiodifusor em 1986. David Figueiredo Martins foi homem de diálogo, sempre pronto a enfrentar e resolver situações difíceis".

 

Otávio Dumit Gadret - 7/11/1986 a 24/01/1989

"A situação da radiodifusão brasileira no período de minha gestão foi bastante difícil, pois ocorreu numa fase em que o Governo Federal passou a outorgar concessões e permissões para novas emissoras de onda média e freqüências moduladas, em áreas já saturadas e já bem servidas por este tipo de serviço. O surgimento de novas emissoras em áreas sem suporte econômico fez com que o trabalho principal da AGERT viesse a ser o de pressionar o Ministério das Comunicações para outorgar novas concessões e permissões com critérios mais rigorosos e não com simples pedidos dos políticos governistas. No que diz respeito ao aspecto técnico temos a ressaltar em nosso período as experiências feitas em nosso país com o AM Stéreo. Motivo de controvérsia entre os radiodifusores estabeleceu-se uma discussão em todos os encontros do setor, tanto os de cunho nacional como os de cunho regional, sobre as possibilidades de sucesso junto ao público no que diz respeito à transmissão, por parte das emissoras AM, com som estereofônico, como regularmente são as transmissões em FM. No nosso entendimento venceu a corrente dos céticos, pois apesar dos grandes investimentos feitos por algumas emissoras em todo país, as transmissões em AM Stéreo não tiveram grande aceitação por parte do público ouvinte.

A grande verdade é que os fabricantes de receptores e os lojistas não colaboram com desenvolvimento das transmissões estereofônicas em amplitude modulada porque não colocaram à disposição do público os receptores para este tipo de recepção. Os entusiastas do AM Stéreo poderiam novamente ter esperanças de seu sucesso aqui no Brasil, com a política de abertura de importações ocorrida recentemente em nosso país. Ocorre que nos Estados Unidos e no Japão o AM Stéreo conseguiu “emplacar” no gosto do público. Sem dúvida o AM Stéreo é uma indagação que persiste.

No que diz respeito à área de programação, pudemos constatar durante a nossa gestão uma tendência mais acelerada de emissoras de onda média ampliaram sua atuação na área de transmissão de notícias e prestação de serviços. Diminuiu significativamente a presença das músicas nas transmissões das emissoras de onda média. Aumentou de maneira notável o número de horas de transmissão de programas jornalísticos e de utilidade pública. A participação dos ouvintes através de ligações telefônicas nas emissoras de Rádio AM que, tradicionalmente ocorreria só para a solicitação de irradiação de músicas, teve modificado seus objetivos.

Com a democratização do país as emissoras começaram a ousar e fazer enquetes junto ao público, no, ar sobre assuntos relevantes da vida nacional. Por outro lado, as emissoras FM, até então eminentemente musicais e sóbrias, começaram a descontrair cada vez mais nas programações, colocando no ar mais brincadeiras, mais humor, mais descontração. Iniciou-se nesta fase também a segmentação das emissoras FM. Com o surgimento de novas emissoras em cidades que até já tinham estações em FM, as que foram surgindo foram procurando outros caminhos para orientar sua programação, para não disputar o mesmo público-alvo das emissoras até então existentes. No que diz respeito à área de comercialização as emissoras procuraram oferecer aos anunciantes outras alternativas de planos de mídia, fugindo um pouco das tradicionais ofertas de comerciais de 30 segundos, dez vezes ao dia.

As emissoras começaram a apresentar alternativas de planos de comunicação de promoções com maior envolvimento destas com seus comunicadores. Na parte institucional, ressaltamos o que falamos anteriormente: lutamos ao lado da ABERT junto ao Governo Federal para a não proliferação de emissoras em áreas saturadas. Lutamos também junto à ABERT contra o ECAD e sua voracidade insaciável de tomar dinheiro das emissoras, parecendo esquecer que, se as emissoras não colocassem músicas em sua programação elas não seriam sucesso, discos e fitas não seriam vendidos e autores e intérpretes sairiam prejudicados.

Durante a nossa gestão, além da realização do tradicional Congresso Gaúcho de Radiodifusão no Hotel Laje de Pedra em Canela, foram realizados diversos Seminários e Encontros Regionais, destacando-se o Primeiro Encontro Internacional de Radiodifusores em Livramento/RS, reunindo emissoras do Brasil, Argentina e Uruguai. Foi em nossa gestão criado o Boletim AGERT Informa, até hoje de grande valia para os dirigentes de emissoras de Rádio e TV. O fato ou evento pitoresco que poderíamos citar, não foi propriamente pitoresco, porém inusitado. Como radiodifusores, a vida inteira ouvimos o “choro” dos anunciantes queixando-se de que, por mais que anunciassem, sempre faltavam clientes. Sempre ouvimos a ameaça de cancelamento dos contratos de veiculação de publicidade sob este argumento. Pois bem. Durante nossa gestão houve o famoso Plano Cruzado, quando ocorreu o primeiro congelamento de preços da nossa economia. Aí passamos a ouvir a ameaça de cancelamento dos contratos de publicidade por parte dos nossos anunciantes por outro motivo: não havia mercadorias para vender. Não adiantava anunciar, embora existissem clientes de sobra...".

 

Lauro Mathias Müller - 25/01/1989 a 17/10/1991 e de 1995 a 1997

1. "Integração. Foram três anos de perfeita integração das entidades voltadas ao Rádio e TV: AGERT, SINDIRÁDIOS e CENTRAL DE RÁDIOS, sempre juntas em todas as iniciativas.

2. Congressos e Seminários Dois Congressos Gaúchos aconteceram no Hotel Laje de Pedra em Canela (1989 e 1991) e 15 Encontros Regionais no Interior, atingindo praticamente todo o Estado, inclusive com Encontros na Capital com temas específicos.

3. TX 30-RS Nesta gestão foi criado o TX –RS, o indexador que registra, mensalmente, o custo médio de um texto comercial de 30’’as emissoras do interior, facilitando a confecção das tabelas de preço e as negociações.

4. ICMs Com esforço concentrado e conjunto de uma série de entidades da área da comunicação e propaganda, foi possível estabelecer a “Não Incidência do ICMs” nas emissoras de rádio e televisão, na Constituição Estadual.

5. Programa Aparte Legislativo Após muitas negociações foi firmado contrato da Assembléia Legislativa do Estado com as emissoras de rádio AM, através da AGERT, para a transmissão diária do programa Aparte Legislativo, proporcionando uma receita adicional satisfatória.

6. Nesta gestão foram estabelecidos entendimentos com o Governo do Estado (Pedro Simon) para um convênio publicitário de todas as emissoras do Estado com a CEEE. Infelizmente, sem a conclusão prevista. A mesma proposta foi encaminhada, também, ao Governo Alceu Collares que, pessoalmente, considerou viável.

7. Campanha de Valorização do Rádio Foi realizada uma intensa Campanha de Valorização do Rádio com peças promocionais impressas e Spots padrões para veiculação em todas as emissoras de rádio filiadas.

8. Finanças Foi preocupação inicial do Presidente e Diretoria, conseguir equilibrar a receita e despesa, que foi possível após a criação do TX 30 indexado ao valor da mensalidade social, permitindo um superávit aplicado em investimentos na sede social.

9. ABERT Através do Presidente, a AGERT teve uma participação efetiva em praticamente todas as reuniões de Diretoria da nossa entidade maior, inclusive com presenças nas Assembléias e Congressos".

 

Ricardo Ferro Gentilini - 17/10/1991 a 13/08/1992

Ricardo Ferro Gentilini durante a sua gestão realizou o Seminário Técnico, com engenheiros, radiodifusores e empresários com vistas ao aperfeiçoamento profissional. Também foram efetuados em sua gestão os Encontros Regionais em Santo Ângelo, São Lourenço e Bento Gonçalves. No dia 13 de agosto de 1992, Ricardo Gentilini passou o cargo de presidente para o vice-presidente Enio Berwanger. O afastamento de Gentilini teve como motivo principal a sua nova atividade dentro do Sistema da Rede Brasil Sul de Comunicações, onde ele, passou do Sistema de Rádio para a Direção e Comercialização e Marketing do Jornal Zero Hora.

 

Enio Berwanger 13/08/1992 a 19/10/1995 e 16/10/1997 a 24/03/1998

Profissional que muito valorizou a radiodifusão gaúcha e um dos mais expressivos e notáveis empresários da comunicação rio-grandense. Foi dirigente da AGERT a partir de 1989, vice-presidente em duas oportunidades e presidente por duas gestões, sempre eleito por aclamação. Berwanger faleceu em 12 de março de 1998.

 

Paulo Sérgio Pinto 24/03/1998 a 20/10/1999, 20/10/1999 a 18/10/2001 e 18/10/2001 a 15/10/2003

Trecho da declaração de Paulo Sérgio Pinto no relatório de atividades 2003: "Protagonista de associativismo bem nascido, a Agert foi fortalecida pelos anos de lutas e conquistas, por construtores do mais importante rádio brasileiro, de empresas e entidades que têm, mercê de sua qualificação, o reconhecimento em todos os quadrantes do País.

Edificamos, no Rio Grande do Sul, permitam-nos a falta de modéstia, o rádio mais competente do Brasil. Procuramos ser associativos, onde os interesses coletivos sobrepujam os particulares. Onde os dirigentes da Agert trafegam milhares de quilômetros mensalmente e às suas expensas, em benefício de nossa coletividade e de sua associação. Aqui, nossos empresários esgotaram as inscrições, da mesma forma nas dezenas de encontros regionais realizados.

Do rincão gaúcho, distante do eixo Rio-São Paulo, geramos uma verdadeira escola do rádio, exportando profissionais e gestores que, hoje, prestam serviços às principais emissoras e redes do País.

Peregrinamos em nossos encontros, pelas mais diferentes regiões do Rio Grande. Encontramos emissoras de rádio da mais alta qualidade tecnológica e profissional, que, guardadas as proporções, ombreiam-se ao que temos de melhor nas principais redes do Estado e do País - e por que não, no que temos de melhor no mundo, ao menos no que foi possível conhecer.

Estamos prontos para o futuro, sabendo que o presente um dia foi futuro e, daqui a pouco, será passado. Assim empreendemos, assim enfrentamos desafios, assim vencemos e, se não vencemos permanentemente, fica a certeza de que "a dificuldade aos fracos abate e aos fortes encoraja". Que venha a digitalização."
 


Afonso Antunes da Motta de 16/10/2003 a 20/10/2005

“Ao concluirmos a nossa gestão 2003/2005 na Agert entregamos aos nossos Associados o Relatório que contempla as realizações da Entidade, e, em especial o expressivo reconhecimento institucional que vimos recebendo das Comunidades do nosso Estado, onde desenvolvemos a nossa atuação. Através do nosso Balanço Social, expressamos o papel crescente da radiodifusão como agência a serviço da informação e do entretenimento na defesa dos interesses do cidadão.

Nossas ações e campanhas contra a ilegalidade e a pirataria foram constantes, apesar dos resultados limitados e da proliferação das Emis­soras clandestinas.

Os nossos encontros regionais, em Osório, Cachoeira, Passo Fundo, Santa Maria e Santo Ângelo, todos em parceria com o nosso co-irmão SindiRádio, representaram momentos de mobilização regional e inte­gração com os Radiodifusores, buscando sempre valorizar o espírito participativo e qualificar os nossos profissionais.

Inovador e amplamente reconhecido foi o trabalho de comunica­ção desenvolvido através do nosso site, Agert Informa e Newsletter Agert, que nos aproximou de todos e foram canais permanentes de informação e interatividade. 

Muitas demandas especificas e relevantes para setor, tais como a Voz do Brasil, Ecad e questões técnicas em geral foram encaminhadas e trabalhadas a nível Estadual e Nacional. 

A nossa presença, através da Diretoria, em eventos, solenidades, debates, congressos, palestras perante a sociedade foi uma constante, tendo grande reconhecimento público. 

Ampliamos o quadro social da nossa Entidade com a adesão de novos Radiodifusores. 

Promovemos a tão solicitada alteração nos Estatutos e no Regi­mento Interno da Agert. 

Enfim, a regularidade administrativa e financeira das nossas ações, atestadas pela Auditoria, valoriza mais ainda o nosso trabalho.

Muito ainda ficou para realizar e novos desafios se apresentam, entretanto em conjunto com a nossa operosa Diretoria, que em todos os momentos e realizações esteve presente, cumprimos uma impor­tante etapa, nesta trajetória de grande reconhecimento e valorização da radiodifusão do Rio Grande do Sul. 

A caminhada na valorização da radiodifusão vai continuar com o apoio e participação de todos nós.”

 

Roberto Cervo - Melão de 20/10/2005 a 18/10/2007 e 18/10/2007 a 22/10/2009

“Estar à frente de uma entidade tão representativa como a Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão, AGERT, é um desafio para qualquer profissional da comunicação. Uma tarefa que exige muita dedicação, força de vontade, persistência, compreensão, coleguismo e, acima de tudo, muito trabalho.

Desde jovem, aprendi que o trabalho nos torna capaz de conquistar, realizar, emocionar. Ao assumir a presidência da AGERT, sabia que podia fazer tudo isso pelo associado. Trabalhamos muito para que o setor da radiodifusão no Rio Grande do Sul se desenvolvesse. Cada conquista, cada nova rádio autorizada para o Estado me emocionava e me incentivava a continuar batalhando, cada vez mais intensamente. Outro momento inesquecível foi ter recebido a indicação das Associações Estaduais para representá-las junto ao Conselho Superior da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, ABERT.

Em busca do crescimento do setor, lutamos bravamente junto ao Ministério das Comunicações pelos direitos de cada um dos associados. Buscamos a regionalização da mídia, a melhor distribuição das verbas publicitárias governamentais, contemplando emissoras de todos os portes e de diversas localidades. Reivindicamos e conquistamos o direito de ressarcimento fiscal pela transmissão da propaganda política obrigatória para as emissoras optantes do Simples. Ressaltamos a importância de ser socialmente responsáveis, valorizando as ações nesse sentido em nosso Relatório Social. Abraçamos inúmeras campanhas de iniciativa do setor público que, com nosso apoio, ganharam dimensão ainda maior. Durante esta gestão, o projeto de Flexibilização da Voz do Brasil avançou obtendo mais uma conquista junto ao Superior Tribunal de Justiça. Agimos em prol do coletivo e não isoladamente. E isso muito me orgulha. Defendemos a entidade com muita dedicação, naturalidade e serenidade, sempre buscando o melhor para o associado. Um trabalho efetivo e permanente. 

Aos meus colegas de gestão, agradeço pelo companheirismo e por toda dedicação. Aprendi muito com cada um de vocês. Despeço-me alegre, pelos amigos que fiz. Orgulhoso, pelo trabalho que realizei. E muito feliz por ter contribuído com a história do rádio e da televisão no Rio Grande do Sul."

 

Alexandre Alvarez Gadret de 20/10/2009 a 04/10/2011 e 04/10/2011 a 15/10/2013

Tive a honra de presidir a Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão, em 2012, nos 50 anos de aniversário da nossa entidade. Aproveitamos essa comemoração para refletir sobre as ações que proporcionaram o desenvolvimento das emissoras no estado e os desafios que devem ser enfrentados.

Também em nossa gestão o projeto de flexibilização da Voz do Brasil continuou em pauta e, mais do que nunca, precisamos unir esforços para derrubar este modelo impositivo e ultrapassado. Obrigar a veiculação de um programa fora de sintonia com os interesses da população não é mais condizente com os dias atuais e não dá direito de escolha ao ouvinte e o força a desligar o rádio no momento da Voz do Brasil.

Encerramos esta gestão com o sentimento de dever cumprido, mas com a certeza de que há muitos desafios que ainda precisam ser enfrentados. Seguiremos na luta permanente de atender as demandas da população gaúcha através de uma comunicação social responsável, comprometida, que desejamos que sirva de exemplo para todo o Brasil.